sexta-feira, 18 de julho de 2008

o ídolo eterno

visitar o museu rodin, em paris, foi uma das coisas mais fascinantes que já me aconteceram. hoje postei no fotolog essa foto, sem muitos comentários. mas agora me deu vontade de falar sobre ela.

no momento em que vi essa escultura (l'ternelle idole, 1893) senti uma conexão com alguém que não pode estar lá comigo. e senti uma proximidade com o amor de rodin pelas mulheres (até onde eu sei, ele gostava bastante).

não dá uma impressão real de idolatria ao objeto desejado? e, ao mesmo tempo, uma sensação de ser desejada acima de qualquer outra tentação?

pra mim, dá. essas e muitas outras interpretações também. e, nesse momento, essa foto me traz um conforto: saber que, em todas as outras vezes, a distância não foi empecilho.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

agora sim. ou agora não.

esperei 1 mês. agora, posso dar minhas impressões dessa nova fase.

é uma fase com mais atividades, e isso é indiscutível. e tudo pode ser de grande ajuda numa outra fase, que está próxima e tende a ser difícil.

está sendo uma fase de aprendizado, adaptação e desafios. mas ainda não o suficiente pra fazer minha cabeça pensar nisso e não em outras coisas.

e, apesar de ter gostado e estar gostando do que aconteceu, eu ainda gostaria que tudo estivesse sendo diferente. que o aprendizado, a adaptação e os desafios fossem voltados para outro sentido.

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trabalhar tem me feito gastar meu tempo com coisas concretas. mas eu não queria. não essas coisas concretas. queria outras.
trabalhar pode fazer eu me distrair de coisas que tomam meu tempo e minha cabeça. mas eu não queria. eu queria viver essas coisas.

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e peço desculpas a mim mesma se estou sendo muito enigmática. odeio ter que fazer isso, mas às vezes, é assim que as coisas saem.