quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

::: eu não me encaixo :::

quando escolhi minha profissão eu tinha 14 anos e queria ser jornalista de esportes. de lá pra cá, muita coisa mudou e, até hoje, depois de 3 anos de formada, ainda não me encontrei na carreira.

nunca trabalhei com jornalismo, em veículos, e talvez esse venha sendo meu pior erro. os trabalhos em assessoria de imprensa me dão emprego, um salário baixo mas razoável (quando comparado com outros de área) e me rendem elogios. mas eu não gosto. ou ainda não decidi se gosto.

sempre que começo num emprego novo, estou motivada e agrado pela iniciativa. os meses vão passando e esse ânimo vai diminuindo, diminuindo...até que acaba. e aí eu percebo que meu rendimento cai, meus chefes percebem, e isso me incomoda muito.

parece um beco sem saída, certo? veremos...

fiz um acordo comigo mesma que ficarei nesse emprego até, no mínimo, agosto desse ano. talvez fique mais. só não quero que minha falta de motivação (ou o chefe) acabe por decidir esse prazo por mim.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

eu


- eu falo demais
- não gosto quando me dizem que eu falo demais
- eu odeio índios
- eu não gosto de calor
- eu adoro sol
- eu já morei em muitos lugares
- eu ainda quero me mudar mais
- sempre quis ser artista
- sou frustrada por causa disso
- eu sempre fui ótima aluna
- mas fiz vestibular pra UFBA 3 vezes
- eu fiz dois anos de Direito
- escolhi o Jornalismo aos 14 anos
- um queria ser amiga de alguém famoso
- eu já fui obesa
- falo inglês, um espanhol médio e comecei francês
- fiz 3 anos de alemão e não sei nada
- eu não preciso acreditar em deus
- mas eu respeito muito quem precisa
- adoro discussões interessantes que me deixam rouca
- eu atraio chatos e incovenientes
- eu não sei dispensar os chatos e inconvenientes
- eu queria ter minha própria casa
- só tive um namorado (e ainda tenho)
- estudei em 14 escolas diferentes
- ler é a minha paixão
- um dia ainda vou escrever um livro ou algo do tipo
- não consigo viver sem música
- sou viciada em doces
- eu moro só com meu irmão
- tenho certeza que as pessoas se cansam de mim
- mas ninguém nunca me disse isso
- acho que nunca serei magra
- tenho medo de engravidar
- eu adoro stephen king
- odeio jogo de cartas
- sou ansiosa
- aprendi a conviver com a saudade
- me sinto uma estranha em muitos ambientes
- ainda não me encontrei na minha profissão
- aprendi que um grande amor chega sem avisar
- cada dia minha vida tem uma trilha sonora diferente
- músicas profundas e tristes são minhas preferidas
- eu queria ter sido grunge
- pessoas inteligentes me encantam
- adoro dar e receber presentes
- adoro meu aniversário
- odeio quando cantam parabéns pra mim
- pearl jam é a banda da minha vida
- e given to fly é a música
- eu leio de tudo
- amo mario vargas llosa
- não gosto de côco
- sinto enjoo com o cheiro de menta e hortelã
- meu humor varia com o grau de arrumação do meu quarto
- sou muito organizada
- sou viciada em seriados
- ver six feet under mudou minha percepção de TV
- eu amo poucas pessoas e não digo muito isso a elas
- não sou nada afetuosa
- nunca tomei um porre
- eu tomo leite com toddy todos os dias
- adoro dar minha opinião
- sou distraída
- minha memória não é das melhores
- acho que muita coisa aqui não vai ser novidade pra muita gente

quarta-feira, 20 de maio de 2009

::: personalidade: obsessiva :::


eu, me auto-analisando outro dia, decidi que tenho características de uma personalidade obsessiva. por favor, leve em conta que a idéia que eu tenho do conceito psicológico de obsessão não deve chegar muito perto da verdade e que, apesar de tudo, não me preocupo com a conclusão que cheguei.

obrigada. sendo assim, vamos aos fatos!

::: a primeira coisa que me fez pensar sobre isso foi quando eu percebi que passo épocas enchendo o saco das pessoas próximos com assuntos repetidos. como eu tenho um círculo grande de amigos e conhecidos, só acabo enchendo o saco mesmo das muito próximas, já que as outras nem percebem meus fanatismos por determinados tópicos.

::: depois, parei para analisar e descobri que tenho épocas que gosto tanto de uma coisa que parece que serei especialista naquilo para sempre. exemplo: ano passado, quando comprei o primeiro livro da série "crepúsculo", li todo em dois dias. depois, comprei os outros três na versão ainda em inglês (ainda não existia tradução de tudo) e li tudo em menos de duas semamas. a partir dai, passei a ler o que achava na internet sobre os livros, os filmes, os atores, a vida pregressa dos atores. tudo! até comecei a fazer parte da equipe de tradução de notícias para um site de fãs brasileiros sobre a série. dois meses depois, enjoei e esqueci. continuo esperando o lançamento dos próximos filmes, mas sem ansiedade.

::: esse primeiro exemplo se juntou ao segundo para eu perceber que minhas obsessões duram pouco. segundo exemplo: num dia de insônia assisti a primeira temporada toda (durante 20h praticamente seguidas) de um seriado de 1994, "minha vida de cão" (my so-called life), com claire danes e jared leto [foto]. como os filmes com ela eu já vi quase todos e não gosto de muitos, resolvi baixar todos os filmes com ele que eu não tivesse visto ainda. pois essa foi minha vida durante duas semanas, além de assistir entrevistas no youtube. juntando isso com o fato de eu já gostar da banda dele, 30 seconds to mars, lascou! depois que acabei, passou!

não sei bem porque comecei a falar sobre isso, já que algo que deve incomodar mais aos amigos do que a mim mesma. esse aspecto da minha personalidade, pensando bem, me ajuda. como passo rápido pelas fases e aprendo muito com elas, vou formando uma pequena enciclopédia própria. podem me perguntar tudo sobre crepúsculo e jared leto! :) brindadeiras à parte, acho que isso me ajuda a adquirir cultura, sim, pois minhas obssessões são quase sempre nessa área e não estão restritas a filmes e seriados. ano passado mesmo, tive uma fase mario vargas llosa ótima.

segunda-feira, 9 de março de 2009

::: toronto :::

nessas férias, adicionei mais uma cidade à lista das que conheci e passei a amar. nos 4o dias que passei em toronto, tive a certeza que educação e civilidade não fazem mal a ninguém. muito pelo contrário.

conheci bem a cidade. e percebi o quanto as pessoas lá podem ser livres, respeitando o espaço alheio. você pode ser tatuado, judeu ortodoxo ou muçulmano e conviver no mesmo local de trabalho de culturas totalmente distintas da sua, sem ser menosprezado por sua aparência ou por seus pontos de vista políticos e religiosos.

achei interessante a dinâmica de uma sociedade que raramente se mistura. negros andam com negros; chineses pouco aprendem a falar inglês; gregos, portugueses e italianos, cada um no seu bairro; indianos casam com indianos. isso me fez ver que, pelo menos em toronto, a miscigenação não é a chave para a boa convivência. e eu nunca achei que devesse ser. não adianta forçar o estreitamento de relações entre grupos tão diferentes, se não for da vontade de cada um. basta proporcionar um ambiente que é justo para todos que a tolerância vem como conseqüência. isso sim faz de um país um lugar receptivo para qualquer pessoa.

amei toronto. não achei tanto com cara de casa como lima, no peru. não é uma cidade com um povo que demonstra suas alegrias, como salvador. não é cultural como barcelona ou paris. mas é a mais parecida comigo, de todas. foi onde eu mais me senti inserida, sem precisar fazer parte de algo homogêneo, pasteurizado.

talvez eu goste de sol, de pessoas que falam alto, riem alto e são extrovertidas. talvez eu goste de um povo acolhedor e simpático. talvez eu goste de pessoas bem educadas. mas eu gosto mais ainda de ser quem eu quiser, quando eu quiser, na hora que eu quiser. isso, até agora, só toronto pareceu oferecer.


terça-feira, 21 de outubro de 2008

butterflies in my stomach

estou me sentindo assim: impaciente, sonhadora, confusa, inquieta. mas de um jeito bom, eu acho.  

e tem essa expressão em inglês que explica bem o frio na barriga que sentimos quando temos que tomar alguma decisão, quando fazemos planos, quando esperamos por algo: é como se você tivesse borboletas voando por seu estômago.  

além de descrever bem, é poética e romântica. afinal, poderiam ser baratas no estômago, se a intenção fosse um enjôo de causas menos nobres.

essa expressão sempre é relacionada aos apaixonados, e eu acho isso ainda mais lindo. e eu estou apaixonada! os dois últimos meses me tiraram a certeza de que eu amava alguém pra me deixar, de novo, com a sensação de que posso amar alguém. alguém que eu conheço bem, por quem já me apaixonei antes, a quem já amei antes...e por quem agora, começo tudo de novo.

isso tudo está sendo meio estranho, admito. mas tem sido interessante ver filmes românticos com esse olhar ao qual já estava desacostumada; ler livros de amor adolescente e me identificar com os personagens mais do que o normal; reparar outros casais na rua e sentir uma cumplicidade instantânea.

mas eu tô gostando!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

mais de um mês depois


tenho evitado escrever aqui porque estou começando a me achar repetitiva. minhas aflições e meus anseios nem sempre interessam a mim, quanto mais aos outros. estar num momento de muitas perguntas e poucas soluções faz com que tais aflições e anseios permaneçam por mais tempo, e isso é chato.

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por isso, vou falar de reforma e decoração. parece que a tão esperada reforma lá em casa vai começar. só de pensar de ver piso e paredes em ordem, limpos e bonitos, já fico feliz. mas feliz mesmo fico quando penso no meu quarto. armário novo, cama nova e nenhuma decoração! quero deixar sem nada no começo, pra ir comprando as coisas aos poucos, quando eu achar algo legal. 

eu sempre morei em casas alugadas e nunca pude arrumar meu quarto da maneira como eu queria e, mesmo que eu pudesse, essa vontade (vocação? interesse?) só surgiu um pouco depois, quando eu já morava aqui em salvador. como ainda não morava em minha casa, as opções continuaram limitadas. há 3 anos, quando meu pai comprou o apartamento pra eu morar com meu irmão, pensei que tudo ficaria, então, como eu queria. mas, o destino mandou meu pai pro exterior, a mudança ficou inteira por aqui e, sem jeito a dar, o apartamento ficou lotado (assim como as casas de minhas tias). 

será que agora vai? o que eu posso fazer com 11m²? aceito sugestões...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

26 anos

fazer aniversário nunca foi difícil pra mim. a mudança de idade não é um sofrimento e nem me faz refletir muito. os motivos que eu teria pra isso me fazem pensar sobre a vida o tempo todo, não só perto de uma data específica. muito pelo contrário, eu fico feliz no meu aniversário. não gosto que cantem parabéns pra mim, mas adoro as regalias que minha família sempre me dá, de não fazer coisas que eu normalmente faria. :)

mas esse ano foi diferente dos anteriores. pela primeira vez eu não me preparei para o dia do meu aniversário como costumava. não comprei roupa nova, não fui ao salão fazer as unhas e cortar o cabelo. nada! primeiro porque deixei passar o fim de semana sem lembrar que meu aniversário já estava tão próximo. segundo porque depois que passou, a semana chegou e não tive mais tempo.

achei também que o dia foi mais curto. trabalhar é mesmo um problema na vida das pessoas. saí de manhã cedo e quando voltei pra casa, já estava acabando meu dia.

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e, além de tudo e acima de tudo, você fez falta...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

dia difícil

eu sabia que seria difícil. mas não imaginei que seria tanto. talvez tenha sido excesso de confiança, ou de ingenuidade.

não sei. sei que estou quebrada por dentro. mas sei também que as coisas sempre melhoram e, nesse momento, preciso ser otimista do jeito mais piegas possível.

a segurança que tenho de que tudo vai dar certo, da maneira que for, ajuda a me sentir firme. mas a distância só me faz me sentir insegura e desamparada. e esse conflito me mata...

está na hora de ser boba, emotiva e chorona. e eu nunca gostei de me sentir assim.

"i know i'll see you again
whether far or soon.
but i need you to know
that i care
and i miss you."
[incubus - i miss you]

sexta-feira, 18 de julho de 2008

o ídolo eterno

visitar o museu rodin, em paris, foi uma das coisas mais fascinantes que já me aconteceram. hoje postei no fotolog essa foto, sem muitos comentários. mas agora me deu vontade de falar sobre ela.

no momento em que vi essa escultura (l'ternelle idole, 1893) senti uma conexão com alguém que não pode estar lá comigo. e senti uma proximidade com o amor de rodin pelas mulheres (até onde eu sei, ele gostava bastante).

não dá uma impressão real de idolatria ao objeto desejado? e, ao mesmo tempo, uma sensação de ser desejada acima de qualquer outra tentação?

pra mim, dá. essas e muitas outras interpretações também. e, nesse momento, essa foto me traz um conforto: saber que, em todas as outras vezes, a distância não foi empecilho.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

agora sim. ou agora não.

esperei 1 mês. agora, posso dar minhas impressões dessa nova fase.

é uma fase com mais atividades, e isso é indiscutível. e tudo pode ser de grande ajuda numa outra fase, que está próxima e tende a ser difícil.

está sendo uma fase de aprendizado, adaptação e desafios. mas ainda não o suficiente pra fazer minha cabeça pensar nisso e não em outras coisas.

e, apesar de ter gostado e estar gostando do que aconteceu, eu ainda gostaria que tudo estivesse sendo diferente. que o aprendizado, a adaptação e os desafios fossem voltados para outro sentido.

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trabalhar tem me feito gastar meu tempo com coisas concretas. mas eu não queria. não essas coisas concretas. queria outras.
trabalhar pode fazer eu me distrair de coisas que tomam meu tempo e minha cabeça. mas eu não queria. eu queria viver essas coisas.

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e peço desculpas a mim mesma se estou sendo muito enigmática. odeio ter que fazer isso, mas às vezes, é assim que as coisas saem.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

nova fase

algumas coisas nunca mudam. eu sempre vou ficar ansiosa por algo que ainda está por vir. mas, pelo menos, o que está por vir mudou.

entrei numa nova fase. finalmente.

e agora, só tenho bons pensamentos pro futuro. :) pro futuro próximo, pro longe e pro mais longe. as always.

segunda saberei melhor e explico tudo (até pra mim mesma).

sexta-feira, 30 de maio de 2008

escrever, pra quê?

sabe o que é difícil? escrever sobre coisas diferentes das que estão na sua cabeça, no momento. ter que falar sobre um empreendimento imobiliário inovador, quando na verdade você está pensando em um apartamento ideal pra sua família, que vocês possam pagar.

ou falar sobre os hobbies de alguém, quando você gostaria de estar planejando a sua próxima viagem.

será que o bom assessor aprende a viver com a cabeça dos outros?

quinta-feira, 15 de maio de 2008

quem espera, se frustra?

odeio esperar. não sou paciente e muito menos consigo deixar a ansiedade de lado em momentos em que isso seria necessário.

sou assim: um poço de expectativas. tudo que eu planejo, penso ou espero me consome até acontecer. só não me consome mais porque, com o tempo, criei uma capa protetora.

eu queria ser mais independente. e isso me consome faz tempo. as pessoas dizem que tudo acontece no tempo certo, que quem espera sempre alcança e todos esses clichês insuportáveis. odeio todos!

...

o problema de ser assim? é que um poço de expectativas está sempre cheio de frustrações.

vou ensinar como funciona meu raciocínio: se eu fiz uma entrevista de emprego hoje e vi que pode rolar alguma coisa, à noite, começo a pensar antes de dormir no que eu faria com o salário, o que poderia mudar, no caminho que eu faria para o trabalho, em como me relacionaria com os colegas. e se, por um acaso, a resposta é negativa ou nunca chega (como é normal), tudo isso tem que ser descartado.

com o tempo, aprendi a digerir as frustrações rapidamente. e isso é uma vantagem. do mesmo jeito que os planos vêm rápido, vão embora e, melhor ainda, são substituidos por outros na mesma velocidade.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

o mundo e eu

desde sempre tenho uma relação com o mundo diferente de muitas pessoas. e igual a algumas outras. não tenho vontade de viajar pra conhecer, apenas. tenho vontade de explorá-lo.

se fosse possível e tivesse tempo, gostaria de morar em todos os continentes durante toda uma vida. conhecer os pormenores de cada cultura, cada idioma, cada clima. uns menos, outros mais.

o pouco que já conheço mudou a minha vida. me apaixonei por alguns lugares, outros apenas gostei e por poucos criei verdadeiro terror.

me apaixonei por Lima, no Peru. nunca conheci cidade com um clima melhor, mais agradável. tem o mar que, apesar de feio, mata minha necessidade de ter o mar sempre por perto. tem um povo gentil, cordial e lindo (no sentido mais abstrato da palavra. não estou aqui julgando a beleza exterior nem nada disso). uma cidade que eu moraria por muitos anos.

gostei de São Paulo e de muitas outras. tem toda a áurea cosmopolita e coisas diferentes que, lá, são normais. é um lugar que me dá ansiedade: sempre me oferecendo mais do que eu posso acompanhar e processar no tempo tão escasso que passo por lá.

tenho terror de voltar a Caldas Novas. é uma coisa totalmente traumatizante. até visitar amigos em Goiânia tem sido difícil, pela proximidade constrangedora. foi uma das épocas mais felizes da minha vida, onde fiz amigos fiéis, irmãos. mas também foi angustiante, por razões que ainda entendo pouco.

e Salvador ocupa um lugar muito especial na minha vida. uma cidade para onde sempre quis voltar, representava pra mim a segurança da família, do conhecido e do lar. e ainda hoje é assim. mas perdeu o charme. acho que Salvador só terá de novo a importância que teve quando eu estiver longe, procurando a segurança de um lugar pra onde posso voltar, sempre que quiser e precisar.

terça-feira, 6 de maio de 2008

como se fosse a primeira vez

vou fazer de conta que nunca comecei. fazer de conta que, pela primeira vez, resolvi aproveitar uma fase criativa qualquer e fazer um blog.

como é a primeira vez, estou sem expectativas, sem medo de não continuar, sem medo de ficar semanas sem escrever e achar que nunca mais terei outro blog na vida.

e vou fazer assim, sem letras maiúsculas, como eu gosto. sem falar sobre mim, mas ao mesmo tempo falando. sem saber se vai virar um diário ou algo mais impessoal.

e, como é a primeira vez, talvez eu consiga, talvez não.